Promover o diálogo, dar apoio e esperança às pessoas. Com esses objetivos, o Hospital Beneficente Unimar (HBU) realizou várias atividades alusivas ao Setembro Amarelo. Iniciativa envolveu o Núcleo de Humanização e o de Recursos Humanos da ABHU (Associação Beneficente Hospital Universitário). Foi feita a distribuição de sementes de girassol e realizadas rodas de conversa abordando o tema.
O girassol foi escolhido, porque é considerado uma flor símbolo para a busca pela esperança. “A cor amarela simboliza a luz que pode brilhar na vida de alguém que enfrenta momentos de escuridão, oferecendo esperança, apoio e compreensão. Nos lembra que o suicídio é uma tragédia que pode ser prevenida quando a sociedade se une para criar um ambiente mais acolhedor, compreensivo e inclusivo”, destacou a psicóloga organizacional da ABHU, Virgínia Plaschinsky.
Ainda segundo Virgínia, as ações foram um convite para que todos possam refletir sobre a importância de cuidar da saúde mental, não apenas neste mês, mas ao longo de todo o ano. “É um lembrete de que todos nós podemos desempenhar um papel crucial na prevenção, oferecendo apoio e compreensão a quem precisa! É um movimento de amor, compaixão e esperança, que busca iluminar o caminho daqueles que enfrentam a escuridão mental”, explicou.
Virgínia explicou ainda que, trabalhando a prevenção, é possível evitar essa situação, essa questão tão dolorosa para quem sofre e para todos os envolvidos, inclusive os familiares. “Espero que a gente tenha conseguido contribuir um pouquinho com aprendizado, com psico-educação, para que a gente consiga lidar com essa situação que ainda é um tabu e que a gente consiga trazer informações sem preconceitos”, destacou.
Rodas de conversa
A atividade contou também com uma palestra ministrada pela psicóloga clínica Isadora Martinez Cruz, com o tema Saúde Mental e Prevenção, durante roda de conversa com os usuários do HBU. Ela abordou as formas de prevenção ao suicídio, sobre a maneira correta de falar sobre o tema, as palavras adequadas e as situações que podem ser evitadas para que traguem bem-estar para as pessoas que estão precisando de ajuda.
“Nós trabalhamos um pouco de informações, de orientações e também sobre bem-estar, autoestima, qualidade de vida, para que a gente consiga, então, ver o lado contrário dessa situação com tanta gente sofrendo”, destacou Isadora.
As rodas de conversa tiveram início em 2022, por ocasião das ações do Setembro Amarelo naquela ocasião. E a proposta deu certo, com a atividade sendo realizada regularmente, atendendo dezenas de usuários da instituição.