Hospital ABHU participa de campanha nacional

11 de dezembro de 2013

Os funcionários da Associação Beneficente Hospital Universitário (ABHU) de Marília, participaram no início desta semana, da Campanha Nacional do Combate contra a Aids, celebrada mundialmente no dia primeiro de dezembro, domingo passado. “Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembleia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU)”, recordou a superintendente do hospital mariliense, Márcia Mesquita Serva Reis, que aderiu a campanha e sempre a data é lembrada entre os funcionários da ABHU.

Segundo Mariza Pereira, da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da ABHU, a data foi destacada na instituição, na segunda-feira, dia dois, quando todos receberam um laço vermelho, símbolo mundial da luta contra a Aids. “A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids”, disse a integrante da CCIH da ABHU. “A escolha do dia primeiro de dezembro seguiu critérios próprios das Nações Unidas”, explicou. “No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988”, recordou a dirigente hospitalar que procurou chamar a atenção dos funcionários para o movimento e conseguiu. “Distribuímos cartazes, banner e o comentário foi unânime sobre a doença”. Falou Mariza Pereira.

Apesar dos avanços, o preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids ainda são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. “Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 33 milhões de pessoas convivem com o vírus do HIV no planeta”, recordou Mariza Pereira ao estimular o movimento dentro do hospital de Marília. “Diariamente surgem 7.500 novos casos”, recordou ao mostrar tom de preocupação.

No mês em que se comemora o Dia Mundial de Combate à Aids, o governo brasileiro anuncia uma parceria firmada entre o Ministério da Saúde, por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o laboratório internacional Bristol-Myers Squibb, quando será possível produzir o “atazanavir”, um medicamento usado por cerca de 20% dos soropositivos. O sulfato de “atazanavir” é um antirretroviral da classe dos inibidores de protease e constitui uma importante droga na composição de esquemas terapêuticos para o tratamento de pacientes com infecção por HIV/Aids. Atualmente, ele é indicado para início de terapia antirretroviral como um dos medicamentos preferenciais pelas diretrizes internacionais do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, da Sociedade Internacional de Aids, e da Sociedade Clínica Europeia de Aids, e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O antirretroviral que já é distribuído aos pacientes do Sistema Único de Saúde (Sus), é utilizado por cerca de 45 mil pessoas, perto de 20% do total de pacientes, 217 mil. A oficialização do processo de transferência de tecnologia para a produção do medicamento no país foi recebida como um presente. Com a fabricação do medicamento no Brasil, espera-se uma economia R$ 81 milhões por ano. “Uma boa notícia para comemorar neste ano”, resumiu Mariza Pereira.